ANA TELLES, pianista
Imprensa - Press
"(...) un recital de clarinete bajo y piano a cargo nada menos que de Luís Gomes, uno de los más reconocidos clarinetes bajos del mundo (...) le acompañó al piano la excelente pianista portuguesa Ana Telles. El recital, celebrado en el auditorio de la Sociedad, fue majestuoso. (...)"
Manuel Fernández, Viento, nº 18, Mafer Música, dez. 2015
"Certament, un dels mèrits d’aquesta gravació, a més de les atractives programàtiques composicions, consisteix en reunir a l’entorn de Bereau un grup de músics molt competents. Molt especialment la pianista, Ana Telles, que honora amb la seva brillant interpretació la posició central del piano en totes les obres."
Marçal Borotau, Sonograma Magazine, 29/09/2015
"Ontem, no Conservatório Teodoro Salles, vibramos com o recital de piano de Ana Telles, uma intérprete que colocou no centro da sua carreira o diálogo com os criadores atuais, garantindo dessa forma, performances vibrantes e autênticas, tudo isso potencializado por uma técnica vigorosa. O programa foi especialmente com obras de compositores portugueses (Jaime Reis, Pedro de Oliveira, João Madureira) e Rachmaninoff, levando a uma síntese deliciosa e inesperada."
Paulo Costa Lima, "A Vanguarda está viva: música de agora na Bahia", 17/10/2012
“Ana Telles, detentora de uma vasta carreira de executante no País e no estrangeiro, conduziu admiravelmente um recital subordinado ao tema “A Música no Tempo”. [...]
com uma soberba interpretação do Regard du temps, do francês Olivier Messiaen [...], Ana Telles proporcionou-nos um dos momentos mais altos do recital.”
Info ACL, nº 1, Academia das Ciências de Lisboa, Março 2011.
“Instrumentistas como os clarinetistas Nuno Pinto e Carlos Alves, os oboístas Pedro Castro e Pedro Ribeiro, o tubista Sérgio Carolino, o trompista Abel Pereira, os pianistas Miguel Borges Coelho e Ana Telles, o violinista Carlos Damas, o violetista Jano Lisboa, os violoncelistas Filipe Quaresma e Bruno Borralhinho ou o acordionista Gonçalo Pescada, e. o., têm-se também distinguido pela qualidade em Portugal e no estrangeiro.”
Enciclopédia da Música em Portugal no séc. XX, volume 4, Lisboa, Círculo de Leitores, 2010, p. 1382.
“Tímida mas espectacular, ela [Ana Telles] levou o piano a outro patamar, interagindo soberbamente com os sons do computador.”
Pedro Boleo, Público (Lisboa), 17/06/2009
“Ana Telles é uma grande pianista. [...] Com uma preparação excelente e um conhecimento apurado da música que ia tocar, Ana Telles ofereceu aos espectadores quatro momentos intensos e valiosos no auditório do Instituto Franco-Português.
A forma de tocar de Ana Telles fugiu a toda a produção normalizada – de linguagem empobrecida – de alguma música contemporânea. A sua interpretação nunca foi redutora, compreendendo bem as “linguagens” dos compositores, mas não as reduzindo a uma só forma de expressão ou a um “estilo”. Ana Telles não se ficou pela primeira impressão – foi tirar as coisas a limpo, foi ao fundo das questões que as peças colocavam, à procura do peso, da dinâmica, dos ataques e dos gestos certos que pediam as partituras – e encontrou.
[...] Estendendo ou comprimindo o tempo, In tempore [de João Pedro Oliveira] abre um enigma que a intérprete percorreu e desvelou com enorme precisão e sensibilidade.
Há pequenos acontecimentos que são muito preciosos. Foi o caso deste concerto com um muito bom programa de música contemporânea, e com os ataques rigorosos de Ana Telles, uma pianista brilhante.”
Pedro Boleo, Público (Lisboa), 12/05/2009
“O Concerto abriu com o Prelúdio Coral BWV 639, "Ich ruf' zu dir, Herr Jesu Christ", que rapidamente capturou toda a sala; se alguém tinha dúvidas que estava ali para assistir a um belo recital de piano, em três minutos apenas, pode sentir que a música de Bach chegou e prendeu os sentidos de quem ouviu a profunda e bonita interpretação de Ana Telles. [...]
Fazendo jus à confiança depositada pelo Maestro [Joaquim dos Santos], Ana Telles invadiu instantaneamente a sala com os acordes cheios de força e vigor que abrem o Prologus e prosseguiu sempre na exploração dos pormenores que apenas se encontram quando se estuda a partitura a fundo e que à primeira vista parece não figurarem na mesma… [...]
A terminar…a música de Messiaen! Com certeza que também conquistou quem, porventura, não conhecia a obra deste genial compositor. Sem meias medidas devo confessar que fiquei seduzido e deslumbrado com a interpretação de Ana Telles. Que clareza! Que brilho! Que majestade! “Première communion de la Vierge” e “Nöel”, dois andamentos da grande obra para piano “Vingt Regards sur L’Enfant Jésus” maravilharam todos quantos estavam presentes, sem sombra de dúvida.
Assim terminou um óptimo recital na lindíssima cidade de Lamego…que bom!”
Nuno Costa, maestrojoaquimdossantos.blogspot.com/2008/11/prologus-ana-telles-recital-de-piano_19.html, publicado em 19/11/2008.
“ [...] la pianiste interprétait Rameau avant d’enchaîner avec des pièces de François Couperin [...] on goûtait à son jeu clair, très personnel. Suivait Liszt et sa “Prédication de Saint François aux oiseaux”, extraite dês “Légendes”. Des lors, le charme agissait. Quelle légèreté dans sans toucher, quelle pureté dans sa musique. Clairs et joyeux, une profusion de crise et de gazouillis montaient du clavier. Le prédicateur à voix grave et profonde leur donnait la replique. L’émotion saisissait l’auditoire, ne le quittant plus. [...] Quel plaisir, quelle beauté dans son jeu, encore une fois si léger, si musical. [...] Alors qu’elle interprétait, inspirée, l’alouette, on imaginait Messiaen, enfermé dans une cabane de jardin, par une nuit sombre guettant, silencieux, le doux dialogue de l’alouette et du rossignol. Le piano, à nouveau haut perché, chantait comme l’oiseau au timbre pointu, proche ou lointain, un rossignol au timbre mélodieux lui répondait. [...] Le dernier chant du courlis [de Messiaen] envolé, on rêvait encore. Pour parachever celui-ci, Ana Telles, étonnée de ces applaudissements qui saluaient si justement son interprétation, offrait un bis ou chantait un dernier oiseau, né quelque part dans les brumes du nord. Grieg était là. Quelle superbe soirée!”
Éliane Faucon-Dumont, Le télégramme (Quimper), 25/08/2008.
"Ana Telles, com notória sensibilidade tem o dom de, através de uma linguagem acessível, fazer chegar aqueles que não possuem conhecimentos musicais, a expressão e o significado desta arte, como nos comentou uma das presentes, Fernanda Fortunato. A todos marcou a magnífica sugestão de Ana Telles, com a peça e imagens finais, transportando-nos para um espaço aberto, à beira-mar, ouvindo “o voo dos sons”… Com prazer, simpatia e atenção se mostrou o auditório, ambiente reconhecido por Ana Telles que se confessou agradada com a sua vinda a Portalegre." O Distrito de Portalegre, 06/03/2008
"Guarda-se como momento verdadeiramente musical a obra do Japonês Masataka Matsuo (Resonant Solitude nº 3, para clarinete e piano), que beneficiou dos extraordinários pianíssimos de Nuno Pinto e da notável coordenação com Ana Telles, uma obra que vivia da exploração do som e de pequenas subtilezas que foram muito bem conseguidas." Diana Ferreira, Público, 20/09/2007
“[...] Ana Telles a ébloui et subjugué le public par la précision et la virtuosité de son jeu au piano.”
Le roburien, Rouvres en plaine, mai 2005.
“[...] With the most subtle blending of the tones of the two instruments they [Carol McGonnell and Ana Telles] brought out all the emotional warmth that Schumann crammed into these three pieces. They were joined by Ann-Estelle Médouze (violin) for Bartók’s Contrasts, and the three played with that happy unity of purpose that one associates with long-established groups.”
Douglas Sealy, The Irish Times (Dublin), 06/01/2003.
“Ana Telles mostrou-se uma eloquente intérprete dos cintilantes cachos sonoros e das luminosas nuances de “Couleurs de la cité celeste” [de Olivier Messiaen] [...]”
Cristina Fernandes, Público (Lisboa), 26/06/2001.
Foto: João Bettencourt Bacelar
Styling: Susana Jabobetty, com Nuno Abelho
Foto: João Bettencourt Bacelar
Styling: Susana Jabobetty, com Nuno Abelho